Concerto natalino da Orquestra Municipal celebra 369 anos de Jundiaí e 114 do Polytheama
O Teatro Polytheama viveu uma noite especial no último sábado (13) com o concerto natalino da Orquestra Municipal de Jundiaí (OMJ), que marcou o encerramento da temporada 2025 do corpo artístico e integrou as comemorações pelos 369 anos da cidade e pelos 114 anos do teatro. Antes do terceiro sinal, o clima era de expectativa do público para prestigiar a apresentação.
A secretária municipal de Cultura, Clarina Fasanaro, destacou a importância do concerto e das ações de descentralização cultural realizadas ao longo do ano, com apresentações da Orquestra em bairros e escolas. Segundo ela, a proposta é ampliar o acesso à música erudita e fortalecer o vínculo com a população, valorizando a diversidade cultural de Jundiaí.
A diretora artística e regente da OMJ, Claudia Feres, que completa 15 anos à frente da Orquestra em 2025, ressaltou a força da cultura local e o privilégio de a cidade contar com uma orquestra e um teatro municipal centenário. Sob sua regência, o concerto trouxe um repertório vibrante, com obras de compositores como Prokofiev, Corelli, Torelli, Vaughan Williams e Debussy, além de temas tradicionais ingleses e ucranianos. O espetáculo contou ainda com a participação da soprano Thayana Roverso e do músico Guilherme de Camargo, especialista em teorba.
A apresentação emocionou o público, especialmente com a peça de encerramento, “Coral of the Bells”, canção tradicional ucraniana que era uma das mais aguardadas da noite. O concerto foi celebrado pela plateia como um momento marcante da programação cultural da cidade e do aniversário do Polytheama.
Fundado em 1911, o Teatro Polytheama é um dos principais patrimônios históricos, culturais e arquitetônicos de Jundiaí e está entre os poucos teatros centenários em atividade no País. Integrado ao patrimônio público municipal desde a década de 1980 e reinaugurado em 1996 com projeto de Lina Bo Bardi, o teatro mantém intensa programação e abriga a OMJ, a Cia. de Teatro de Jundiaí e a Cia. Jovem de Dança. Desde 2012, é tombado em nível estadual pelo Condephaat.
