Prefeitura cobra da CPFL agilidade no restabelecimento de energia após tempestade em Jundiaí
Prefeitura de Jundiaí se reuniu nesta terça-feira (23) com representantes da CPFL Piratininga para solicitar prioridade no restabelecimento do fornecimento de energia elétrica após as fortes chuvas que atingiram a cidade entre domingo (21) e segunda-feira (22). O encontro contou com a presença do prefeito Gustavo Martinelli, do secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcos Galdino, representantes da DAE e técnicos da concessionária.
“Nossa prioridade é garantir que o fornecimento de energia seja restabelecido com a maior agilidade possível, especialmente onde há maior número de famílias afetadas. A Prefeitura acompanha de perto o trabalho e mantém diálogo constante com a CPFL para que esses locais voltem à rotina nas próximas horas”, destacou o prefeito Gustavo Martinelli.
Bairros ainda sem energia e água
Segundo a Prefeitura, seguem sem energia os bairros Vila Progresso, Boa Vista, Bonfiglioli, Corrupira, Caxambu e Vila São Paulo. A queda de árvores e galhos sobre a rede elétrica danificou postes e transformadores, impactando também o bombeamento de água. Com isso, parte dos bairros Malota, Mato Dentro e Brisas da Mata seguem sem abastecimento. A normalização será gradativa após a retomada da energia.
Reforço nas equipes da CPFL
De acordo com o gerente de Serviços Comerciais da CPFL, Marcelo Gongra, além das equipes locais, outras 14 vindas da Baixada Santista foram deslocadas para Jundiaí. Ao todo, cerca de 40 frentes de trabalho estão mobilizadas, priorizando hospitais, unidades de saúde e sistemas de bombeamento.
Força-tarefa municipal
Desde domingo, a Prefeitura mantém uma força-tarefa com todas as secretarias, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. Nos últimos dois dias, foram registrados 140 mm de chuva, ventos acima de 70 km/h e pelo menos 80 quedas de árvores. No Jardim Fepasa, quatro casas tiveram destelhamento, e as famílias receberam apoio com roupas, alimentos e cobertores.
Apesar dos estragos, não houve impacto nas Unidades Básicas de Saúde nem na rotina das aulas da Rede Municipal.
