Se o cronograma for seguido à risca, a versão final poderá começar a ser adotada no próximo ano
Após sofrer uma série de críticas de especialistas e duas mil novas contribuições, o Ministério da Educação (MEC) lançou na semana passada a segunda versão da Base Nacional Comum Curricular, atendendo às críticas em várias áreas, como História e Língua Portuguesa, e dando novo perfil aos ensinos infantil e médio. O texto agora segue para discussão e a previsão é de que até 24 de junho a versão definitiva esteja pronta.
Se o cronograma for seguido à risca, a versão final poderá começar a ser adotada no próximo ano. Mas, no primeiro momento, apenas pontos específicos seriam colocados em prática, com mudanças pedagógicas pontuais. O conteúdo do documento deverá estar totalmente presente nos currículos das escolas somente em 2018.
Prevista no Plano Nacional de Educação, a Base Nacional Comum Curricular tem como meta preparar conteúdos mínimos para serem ministrados a alunos de todo o País e, com isso, reduzir as desigualdades de ensino. O plano foi preparado por um grupo de 116 integrantes, de secretarias municipais e estaduais e de 38 universidades.