Alunos do PEAMA vivem experiência única com mergulho adaptado no Bolão
A piscina olímpica do Complexo Aquático do CECE Dr. Nicolino de Lucca, o Bolão, foi palco de uma vivência especial neste fim de semana. Dezoito alunos do PEAMA (Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas), da Unidade de Gestão de Esporte e Lazer (UGEL) da Prefeitura de Jundiaí, participaram de uma atividade de mergulho adaptado com equipamentos profissionais, acompanhados por instrutores da NAUI Service Center Mercosul, referência mundial na formação de professores de mergulho.
De acordo com a diretora do PEAMA, Vanessa Rancoletta, a proposta trouxe novos desafios. “São alunos que já estão habituados com a água e fazem natação, mas a vivência com o equipamento específico do mergulho é diferente. O instrutor acompanha no ritmo de cada aluno, respeitando características, dificuldades e até eventuais medos. Além disso, há o treino da capacidade respiratória, que no mergulho exige outra técnica. É uma experiência riquíssima”, destacou.
O primeiro a mergulhar foi Guilherme Moreira de Souza, de 23 anos, que descreveu a sensação como inesquecível. “Foi incrível. Eu nunca tinha imaginado viver algo assim. Parece que você está em outro planeta. É maravilhoso que o PEAMA proporcione isso para a gente”, contou.
Já para Raquel Callegari, de 66 anos, a prática, apesar de não ser novidade, continua encantadora. “É bom demais. Quando você está no fundo da piscina é maravilhoso. O PEAMA faz um rodízio entre os alunos, e sempre que sou chamada faço questão de vir”, afirmou.
Para Michelli Gobi, instrutora da NAUI, o ganho vai além do aprendizado técnico: “É muito gratificante. Muitos nunca tiveram contato com uma experiência assim. Trabalhamos aspectos motores e sensoriais, mas o maior ganho é a emoção. Não tem preço o que vivemos hoje.”
Parceiro da iniciativa há duas décadas, o instrutor Alvanir Oliveira, conhecido como “Jornada”, reforça a importância da união entre PEAMA e NAUI Mercosul. “Essa parceria proporciona sempre novas emoções e experiências para nós e para os alunos. Posso dizer que aprendemos a cada encontro”, concluiu.