Os 19 animais não tinham abrigo ou fonte de água, e eram alimentados apenas com comidas podres
A Prefeitura de Várzea Paulista, por meio da Unidade Gestora de Meio Ambiente, com o apoio da GCM Ambiental, realizou na sexta-feira (11) a apreensão de uma criação irregular de porcos em situação de maus-tratos. Dezenove animais, entre adultos e filhotes não tinham abrigo ou fonte de água, e eram alimentados apenas com comidas podres.
A criação ocorria em um terreno particular da CPFL e o homem que tinha a posse dos animais não possuía nenhum tipo de autorização para utilizar o local. De acordo com o gestor de Meio Ambiente, Peterson Avila, a denúncia sobre a situação dos animais ocorreu por meio da Ouvidoria e da Câmara. “A situação dos animais era deplorável. Tivemos de agir imediatamente”, informou. Além do gestor, também participaram da ação a médica veterinária Nanci Martinuzzo, o coordenador municipal de Bem-Estar Animal, Claudemir Pedroso, o responsável pela concessão do linhão da CPLF.
Peterson informa que a maneira como os animais estavam sendo mantidos é caracterizada maus tratos e por isso, foram encaminhados para a empresa que o município contratou para a apreensão de animais de grande porte. “Agora eles estão em um local apropriado e com acompanhamento veterinário para os primeiros cuidados”, esclarece.
Durante a ação da Prefeitura, o proprietário dos animais chegou e assumiu que não tinha autorização para estar no local. Ele foi qualificado pelos Guardas Ambiental, que fizeram a condução do cidadão até a Delegacia Civil, onde foi lavrado um boletim de ocorrência. “Esse senhor é um reincidente e vamos aguardar as providências da Polícia Civil sobre o caso”, relata o gestor de Meio Ambiente.
Ávila esclarece que o munícipe só poderá reaver os animais diante do pagamento de taxa, ao apresentar local adequado para criação e com as devidas autorizações ambientais e sanitárias. O gestor de Meio Ambiente esclarece que, segundo a legislação estadual, não é permitida a criação de animais de grande porte em perímetro urbano. “Esse tipo de criação só é permitido com as devidas condições, licença ambiental e de Vigilância Sanitária, diz. E, além disso, que os animais sejam tratados de forma adequada e com zelo”, ressalta Peterson.