Naquele domingo (17 de abril), em que deputados fizeram do microfone um palanque para votar sim ou não ao impeachment da presidente, quatro dos que dedicaram o voto às suas mulheres têm algo em comum: são clientes da mesma prostituta. A história foi publicada por Eliane Trindade, na Folha de São Paulo, na quinta-feira (21).
Eliane entrevistou a mocinha de vida torta, uma loira de cabelos longos, de 36 anos, que afirmou ser “companhia constante de políticos entre as terças e quintas-feiras”. Dir-se-ia uma garota de programa politizada. De todos os seus clientes, só um está enrolado na Lava Jato. E ela é apartidária – atende deputados de todos os partidos. “Minha bancada é poderosa”, afirmou a digníssima à jornalista.
Durante a entrevista, e sob promessa de bico calado, a moçoila espevitada abriu aplicativos de celular e mostrou fotos e suas conversas com a clientela. Aquele derretimento, de mandar coraçãozinho, dizer que está com saudade…
E como tudo começou? Numa festinha de envergonhar o capeta, segundo ela. Foi em 2014, quando um grupo de deputados resolveu botar pra quebrar e promoveu a orgia, com a participação de vinte meninas do tipo.