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segunda-feira, 20 maio, 2024

Mesmo com campanhas, população é reticente à doação de sangue

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Em outros países sobram doadores. Por aqui, a doação é envolta em mitos e crenças, o que espanta doadores

Muito se fala em doar sangue. Há campanhas para todas as idades que esclarecem e desmitificam essa questão. Contudo, de acordo com o gerente médico da Colsan de Jundiaí, João Augusto, “no Brasil esse ato de cidadania ainda precisa evoluir muito, principalmente em comparação a outros países, como os Estados Unidos”.
A Colsan – Associação Beneficente de Coleta de Sangue – foi fundada pelo engenheiro Othon Barcellos, junto com um grupo de amigos, que tinham como objetivo prestar um serviço à comunidade suprindo gratuitamente as necessidades de sangue nos hospitais, prontos-socorros, clínicas, casas de misericórdia e de saúde e que prestavam, sem remuneração, assistência médica aos enfermos. A criação foi inspirada no trabalho realizado pela Cruz Vermelha alemã que Othon conheceu em uma de suas viagens.
Segundo o médico João Augusto, quando se doa sangue, nenhuma mudança ocorre no corpo do doador. Dizem que o sangue engrossa ou que se doar uma vez deve se doar sempre. Na verdade, sangue grosso é uma doença que precisa ser tratada com medicamentos. Não há obrigatoriedade contínua.
“Fazer a doação não causa nenhum dano à saúde, muito pelo contrário, uma doação pode salvar até quatro vidas, diz o médico. Para fazer a doação recomenda-se uma alimentação menos calórica, ou seja, um café da manhã comum com leite, pão, café, manteiga e frutas. Não é recomendável praticar exercícios físicos após a contribuição”.
O médico também cita que pessoas com tatuagens não podem colaborar durante um ano, mas após esse período, estão desimpedidas. Entre homens e mulheres há uma diferença, pois as mulheres sempre perdem muito ferro devido à menstruação e quando se doa sangue, também diminui a quantidade de ferro no corpo. Os homens podem doar a cada dois meses, até no máximo quatro vezes por ano e as mulheres podem doar a cada três meses, até no máximo três vezes no período de um ano.
A triagem clínica é realizada com o objetivo de identificar fatores que impeçam a doação por condição de saúde do doador ou coloquem riscos ao receptor. É importante responder com sinceridade todas as perguntas feitas pelo médico. Para mais informações acesse: http://www.colsan.org.br/site/ ou (11) 5055-6588.

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