Emenda à Lei Orgânica aprovada no final de 2014 eleva número de vereadores – são dez, serão treze
Os eleitores de Campo Limpo irão escolher em outubro 13 vereadores. Isso porque, no final de 2014, os dez vereadores atuais aprovaram uma emenda à Lei Orgânica, aumentando o número em 30%. O aumento é dentro da lei, mas soa mal num momento em que a crise se instalou em todos os lugares.
Cada vereador recebe hoje R$ 6.585,30 e tem direito a dois assessores. São os chamados funcionários comissionados, atualmente vinte. Além deles, a Câmara tem 29 funcionários efetivos, contratados por concurso público.
O atual presidente, vereador José Riberto da Silva (ex-PT e agora no PDT), tenta justificar o aumento de vereadores e consequentemente do número de assessores. “Quando a lei foi aprovada, o momento era outro, diz ele. Não havia essa crise atual”. Nesse ponto ele tem razão. Afinal, nem era ele o presidente, e sim outro vereador, Flávio Cardoso.
Mas já que apareceu a crise, alguém poderia propor a volta à forma antiga e manter dez vereadores. “Até agora ninguém cogitou mudar para voltarmos a ter dez vereadores”, afirma Riberto. Mas o presidente garante que está economizando.
“Cortamos todas as despesas, como viagens, telefonemas e não aumentamos os salários” diz Riberto, que garante que, na situação atual, a Câmara não aumentaria o número de vereadores. Campo Limpo tem 82 mil habitantes e 54 mil eleitores.
